A saúde e os medicamentos no Brasil
Hoje encontramos cerca de uma farmácia para cada 3,000 habitantes no Brasil, mas muitas praticam preços pouco acessíveis. Figurando entre os 10 países de maior consumo de medicamentos, o nosso país começa a obter os benefícios da compra online.
Por que o brasileiro busca medicação?
O Brasil é um país com certa dificuldade no acesso aos serviços de saúde. Então, para solucionar um simples resfriado ou melhorar o próprio desempenho, as pessoas tendem a procurar as farmácias. Agora disponíveis como lojas online, ficou muito mais fácil se tratar ou cuidar da saúde, sem precisar sair de casa.
Além disso, a internet permite um fácil acesso à informação. Então, de posse de dados sobre sintomas, tratamentos e efeitos colaterais, as pessoas se sentem mais à vontade para adquirir medicamentos.
Entre os mais utilizados no país estão:
- Analgésicos
- Antibióticos
- Anticoncepcionais
- Anti-inflamatórios
- Descongestionantes
- Dilatadores
É claro que alguns medicamentos exigem algum preparo e consulta médica. Os brasileiros preferem não ter que tentar a sorte nos serviços de saúde em outros casos, em que consideram de baixo risco.
Como é efetuada essa compra?
A ida às farmácias próximas de casa ainda é a realidade de boa parte dos brasileiros. A conta que muitos não fazem é o custo dos estabelecimentos, aplicado ao preço dos medicamentos. Com todos os gastos com funcionários, logística e estoque, é claro que os remédios ficam mais caros.
De volta à internet, cada vez mais farmácias online oferecem preços mais atrativos. Junto a isso, descontos cumulativos — que crescem junto à quantidade — e até frete grátis. Por isso, os brasileiros estão mudando um pouco o seu comportamento e aproveitando as vantagens da compra online.
Outro fator que tem levado muitos compatriotas a optarem pela compra online é a política de receitas. Enquanto as farmácias tendem a seguir as regras de forma mais firme, há farmácias na internet que vendem sem receita. Essa prática também está ligada à cultura de “pular etapas” na aquisição de medicamentos.
O uso de medicamentos em números
Segundo uma pesquisa da Federação Nacional de Farmacêuticos, mais de 76% dos entrevistados admitiam utilizar medicamentos por conta própria. Isso significa não optar pela consulta médica, mas sim informações encontradas na internet ou fornecias por conhecidos.
No entanto, o Brasil não é o maior consumidor de medicamentos no mundo. Outros países que lideram posições à sua frente são Estados Unidos, Alemanha, França, China e Japão.
Quase um terço desses remédios, comprimidos ou pílulas são genéricos, ou similares. Isso demonstra que o brasileiro tende a favorecer o menor custo. Portanto, entende-se que é provável que cada vez mais pessoas descobrirão e optarão pela compra online de medicamentos.
O futuro do mercado
Já ficou claro que há grande possibilidade das compras em farmácias online se tornarem a regra em alguns anos. Mas, além disso, a recente pandemia pode ter acelerado o crescimento do mercado farmacêutico por razões óbvias. Assim, o crescimento previsto para 5 anos pode chegar bem antes do esperado.
Com baixa margem de lucro e alta competitividade, cada vez menos pessoas sairão de casa para adquirir seus medicamentos. Em resumo, os principais motivos por trás disso podem ser:
- Compras sem receita
- Descontos cumulativos
- Frete gratuito
- Comodidade e praticidade.
O último motivo, apesar de relevante, não é o principal. Isso se deve ao fato de que farmácias oferecem delivery em muitas regiões do Brasil. No entanto, como visto anteriormente, a diferença de custo ainda é um fator principal.
As autoridades demonstram preocupação com a automedicação, mas até então não há grandes ações em sentido contrário.